terça-feira, 23 de março de 2010

jardins do céu

30 graus , tarde infernal mais aqui dentro neva em meu quarto, e eu q já cheguei a pensar q todos abismos tinham fim ñ percebi q o meu ñ tem fim e a cada segundo a escuridão me toma me abraça, as vezes a vontade evaporar é maior q a vontade de respirar, encarar o mundo pareçe uma batalha perdida, a cada riso é 1 espinho q atinge meu coração emburacado, se o fim é certo, já não há razão pra essa sujeira.

toda noite olho pro céu e peço a Deus venha me buscar pra trabalhar nos jardins do céu.
as vezes me lembro daquele distante tempo onde tudo era normal e sinto aquela faca afiada cortando minha paz trazendo sangue, o mesmo sangue que evapora condensa e me traz a chuva de dor.

eu nunca viajei nem imaginei a pensar q mentira levar a minha alma se separar do meu corpo, o corpo q hoje vaga e vive vegetalmente nessa atmosfera gelada e insensivel.

todo santo dia,toda hora, todo minuto, todo segundo, todo milésimo o mesmo rosto a mesma dor
se o fim é certo, o meu fim já ficou pra tras, hoje cada vez mais sinto do outro lado da vida

me isólo, me fecho só espero vinda da morte me tocar e me levar aos jardins do cèu.
anjos me rodeiam, calafrios a todo segundo, suas asas me fazem voar e esqueçer de vez q estou aqui..